sábado, 6 de junho de 2015

Wi-Fi FORNECE ENERGIA PARA CARREGAR DISPOSITIVOS

A habilidade de entregar energia sem fio para uma variedade de dispositivos autônomos e sensores é muito significativa. Isso poderia trazer a internet das coisas à vida", afirmou a publicação Technology Review, do MIT.

Pesquisadores na University of Washington, em Seattle conseguiram usar sinais de Wi-Fi para carregar uma câmera de segurança.

A câmera, que não possuía bateria, foi modificada para conseguir extrair energia de sinais de wi-fi no ambiente, armazená-la e usá-la para tirar fotos.

O experimento foi realizados pela equipe do Sensor System Labs da University of Washington que tentam encontrar maneiras de usar wi-fi como forma de carregar pequenos dispositivos como câmeras, celulares e sensores e transmissores a serem utilizados na Internet das coisas (IoT) a intercomunicação entre aparelhos eletrônicos entre si.

O sistema, conhecido como power-over-wi-fi (energia por Wi-Fi, em tradução livre) está sendo desenvolvido pelo estudante de PhD Vamsi Talla e seus colegas do laboratório.

A ideia partiu da observação, de que a energia contida em sinais de rádio Wi-Fi era frequentemente próxima da voltagem necessária para fazer funcionar uma série de aparelhos de baixa potência.

Infelizmente, a energia que os faria funcionar só ficava totalmente disponível de maneira intermitente e não podia ser usada – os sinais de Wi-Fi ainda são transmitidos de forma intermitente, emitidos em frequências diferentes.

Para solucionar o problema, a equipe americana modificou os hotspots e roteadores de wi-fi para que eles transmitissem ruído quando um canal não estava sendo usado para enviar dados.

Isso significou que a potência dos sinais de Wi-Fi permaneceu constante e, mesmo baixa, era suficiente para carregar alguns aparelhos.

O ruído adicionado a alguns canais de transmissão, no entanto, não deixou a transmissão de dados mais lenta entre os hotspots, de acordo com os pesquisadores.

A equipe usou a energia transmitida pelo sistema para fazer funcionar um sensor de temperatura e uma pequena câmera de segurança, ambos a poucos metros de um hotspot.

A câmera captou energia do sinal de Wi-Fi e a armazenou em um capacitor que, uma vez carregado, permitiu que ela tirasse uma foto.

Ao sugar energia dos sinais de rádio, o aparelho conseguia carga suficiente para tirar uma foto a cada 35 minutos.

Em um artigo detalhando o trabalho, O PhD Vamsi Talla e seus colegas afirmam que a ideia tem potencial para ajudar a carregar os sensores e mecanismos que podem se tornar comuns em casas e escritórios como parte da internet das coisas.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

BBC lista e analisa cinco apostas para 2015

Vejam quais novidades tecnológicas vão dominar as atenções neste ano de 2015 que se inicia:

1. Apple Watch
Após meses de especulação, a Apple finalmente apresentou, em setembro de 2014, seu modelo de relógio de pulso inteligente.
Apple Watch pode dar impulso ao mercado de produtos vestíveis "wearable".
A Apple prometeu a novidade para o início de 2015, mas não deu datas específicas.
Além de mostrar a hora, o relógio envia mensagens, fornece localização e faz pagamentos via conexão sem-fio. Também usará apps e deve funcionar em conjunto com o iPhone 5 ou modelos posteriores.
Talvez um dos fatores mais inovadores em relação a relógios inteligentes prévios seja sua estética: tem tamanhos e cores diferentes.
Alguns analistas preveem que se o sucesso do Apple Watch for confirmado, ele pode dar impulso à indústria dos "wearables" (tecnologia de "vestir", literalmente).

2. Windows 10
Em setembro, a Microsoft anunciou detalhes de seu novo sistema operacional, o Windows 10.
Para amenizar os aspectos mais criticados do Windows 8, a empresa disse que vai recuperar algumas características de versões anteriores, como a tecla "iniciar" para o acesso rápido às funções do computador.
O Windows 10 recuperará características de versões anteriores que deixaram saudades nos usuários
O novo sistema operacional deve chegar ao mercado no início de setembro de 2015.

3. Oculus Rift, versão para consumidores
Trinta anos após os primórdios da realidade virtual, a tecnologia para vivenciá-la parece estar finalmente chegando mais perto dos consumidores.
Essa indústria tem como principal aposta os óculos Rift, cuja versão ao público em geral deve ficar pronta ao longo de 2015.
"Está a meses, e não a anos de distância", disse em novembro o diretor-executivo da Oculus Rift, Brendan Iribe.
O gadget promete realizar o sonho de trazer a realidade virtual da ficção científica à sala de estar dos fãs de games. Tanto o protótipo como a versão para programadores despertou grande entusiasmo.

Óculos podem trazer a realidade virtual para dentro das salas de estar
Os óculos vêm sendo observados com curiosidade pela indústria desde seu primeiro protótipo, de 2012, até a versão "Crystal Cove", bem mais bem acabada, apresentada no evento Consumer Eletronics Show, em 2014.
Em março deste ano, o Facebook anunciou a aquisição da Oculus por cerca de US$ 2 bilhões - uma aposta por um futuro não tão distante em que a realidade virtual e aumentada poderia ser parte da nossa vida cotidiana.

4. Google Glass, versão para consumidores
Muito tem sido dito sobre o Google Glass. No entanto, até o momento, ele não chegou ao mercado como um produto totalmente acabado.
Sua versão Explorer Edition foi colocada à venda em maio de 2014, como um produto para desenvolvedores, disponível nos EUA e no Reino Unidos por cerca de US$ 1,5 mil.
Agora, a indústria aguarda o próximo modelo, o Google Glass 2, segundo o jornal The Wall Street Journal (WSJ).
Essa nova geração de óculos inteligentes é esperada para 2015, mas não se sabe a data exata.
Acredita-se que o novo modelo já seja uma versão voltada ao consumidor, com um preço muito mais baixo e com apelo a um setor mais amplo do mercado.
O WSJ informou que o novo Google Glass usará um microchip da Intel que, segundo analistas, pode aumentar a duração de sua bateria - um dos itens criticados na versão Explorer.

5. Celular OnePlus Two
OnePlus causou burburinho ao criar celular funcional e de baixo custo
O aparelho, o primeiro e único modelo sendo comercializado pela start-up OnePlus, causou burburinho em 2014, quando foi apontado como uma das revelações do ano.
A OnePlus é sediada em Shenzen, um gigantesco centro tecnológico em ebulição na China.
E, após o sucesso do OnePlus One, a empresa confirmou o lançamento do OnePlus Two em 2015, que deve chegar às prateleiras entre abril e setembro.
O modelo atual pode dar pistas a respeito de como seria a versão Two: é um celular atraente e funcional, ao preço competitivo de US$ 299 nos EUA para um modelo de 16 giga de memória.
Foi projetado para competir com modelos de grande peso, como o Samsung Galaxy S5, o HTCOne M8 e o Google Nexus 5.
O OnePlus usa o sistema operacional CyanogenMod, sistema de código aberto para celulares e tablets baseado no Android.
Mas o OnePlus One ainda não está disponível na América Latina. A empresa diz estar em expansão e aumentando o número de países onde pretende vender o que é, por enquanto, seu único celular.