quarta-feira, 27 de novembro de 2013

e-commerce NO BRASIL DEVE FATURAR R$ 3,85 BILHÕES NO NATAL

A consultoria E-bit estima que o comércio eletrônico movimente R$ 3,85 bilhões no Natal, crescimento de 25% em relação ao mesmo período no ano passado, quando a receita foi de R$ 3,06 bilhões. “O Natal é a data sazonal mais importante para o e-commerce e corresponde entre 15% a 20% do total das vendas do ano", afirma Pedro Guasti, diretor-geral da companhia responsável pelo estudo.

Entre 15 de novembro e 24 de dezembro, a expectativa é que 10,3 milhões de pedidos sejam feitos via internet, com tíquete médio de R$ 368. “Moda & Acessórios” deve ser a categoria mais vendida, seguida por “Eletrodomésticos”, “Telefonia /Celulares”, “Casa & Decoração”, “Saúde,Cosméticos e Perfumaria” e “Informática”.

'Lista negra do PROCON'

A seleção de lojas virtuais não recomendadas pelo Procon-SP aumentou e agora soma 325 endereços a serem evitados. O problema mais comum entre os sites fraudulentos é faltar com o compromisso da entrega do produto. Previna-se contra eventuais frustrações consultando lista no site do PROCON-SP.

A relação dos sites de e-commerce não recomendados pelo Procon-SP não para de crescer. A cinco dias da Black Friday e um mês do Natal, o documento ganhou mais três lojas virtuais (Baratoajato.com.br, Myamivendas.com e Miamicelular.com) e agora soma 325 que não responderam às notificações sobre queixas registradas pelos consumidores e, portanto, devem ser evitadas.

A falta de entrega do produto é a irregularidade mais comum entre os sites fraudulentos. A lista é composta por fornecedores que não foram localizados -- inclusive pelo rastreamento feito no banco de dados de órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR, responsável pelo registro de domínios no Brasil. 

Além disso, vale a pena considerar as seguintes dicas elaboradas pelo Procon-SP para fugir das armadilhas online:
- Procure no site a identificação da loja (razão social, CNPJ, telefone e outras formas de contato além do e-mail);
- Prefira fornecedores recomendados por amigos ou familiares;
- Desconfie de ofertas vantajosas demais;
- Não compre em sites em que as únicas formas de pagamento aceitas são o o boleto bancário e/ou depósito em conta.
- Leia a política de privacidade da loja virtual para saber quais compromissos ela assume quanto ao armazenamento e manipulação de seus dados;

segunda-feira, 11 de novembro de 2013


A MICROELETRÔNICA APOSENTA O DISCO RÍGIDO


Neste post transcrevo um artigo interessante do grande amigo Ethevaldo Siqueira que faz uma análise clara e realística do futuro dos computadores e da microeletrônica como um todo, que tende a aposentar o até então imprescindível disco rígido  componente que até hoje foi vital para o funcionamento dos computadores e diversos outros dispositivos eletrônicos como smatTV, notebooks, ultrabooks e inúmeros equipamentos tecnológicos dos dias atuais.

O crescimento da capacidade de armazenamento magnético tem sido explosivo. As memórias de estado sólido (SSD, de solid state device), também conhecidas como memórias flash, já quebram a barreira do terabyte (ou mil gigabytes). Na foto, que fiz em Berlim, em setembro de 2012, a primeira pastilha SSD comercial de 500 giga (GB), lançada em 2012 pela Toshiba. Meu novo ultrabook tem uma dessas memórias, mas de outro fabricante. Diferentemente dos discos rígidos, os SSD não correm o risco de quebrar seu mecanismo de leitura como os HDs tradicionais. 

Voltemos um pouco na história da microeletrônica para relembrar que a invenção do circuito integrado foi resultado do trabalho de diversos pioneiros, desde 1949 até o final dos anos 1950, sendo os mais conhecidos, Robert Noyce, e seu colega, Jack Kilby, da Intel. Nessa mesma empresa, foi criado em 1971 o primeiro microprocessador, circuito integrado avançado, que exerce a função de unidade de processamento central (CPU, em inglês).

Popularmente conhecido como chip, o microprocessador é o coração dos computadores. Seu inventor foi também um pioneiro da Intel, Ted Hoff, que criou o chip Intel 4004, primeiro microprocessador comercial, que tinha apenas 2.300 transistores em uma pastilha de silício.

Para se ter uma ideia do avanço tecnológico nesse setor, é bom lembrar que, de 1971 até hoje, o número de transistores dos chips mais avançados saltou de 2.300 para mais de 7 bilhões de transístores em uma única pastilha de silício, como é o caso dos microprocessadores gráficos da Nvidia e da Intel. 

A Lei de Moore

Um dos pioneiros da microeletrônica foi Gordon Moore, um dos fundadores da Intel. Ele se tornou conhecido mundialmente também por ter feito uma previsão tão genial e correta que ganhou o nome de Lei de Moore, em sua homenagem. Gordon Moore previu que o número de transistores dos circuitos integrados ou chips iria dobrar a cada dois anos.

Essa previsão, quase profética tem-se confirmado ao longo dos últimos 45 anos. Muitos perguntariam: mas, esse processo não tem fim? Com certeza, terá. Talvez, por volta de 2020, quando os chips de silício poderão ter mais de 60 ou 100 bilhões de transistores e o canal que separa seus eletrodos. Esse canal está hoje em 22 nanômetros – ou 22 milionésimos do milímetro. Quando chegarmos próximo de 5 nanômetros, estaremos atingindo a escala atômica. 

Será, talvez, o fim da era do silício e da Lei de Moore. Começará, então, a era dos chips biológicos, com proteínas ou como o próprio DNA, que terão uma capacidade de armazenamento milhões de vezes superior às memórias de hoje.